Navegando por Autor "RODRIGUES, Maria Cristina Paulo"
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- ItemAno passado eu morri, mas esse ano eu não morro!(2021) TIRIBA, Lia; RODRIGUES, Maria Cristina Paulo; ANTUNES, José Luiz CordeiroEsta frase é parte da música Sujeito de Sorte, composta por Belchior no ano de 1976, num álbum chamado Alucinação – o que expressa bem os sentimentos que tomavam grande parte da sociedade brasileira naquele duro contexto da nossa história. Reproduzida pelo rapper paulistano Emicida, em 2019, numa das faixas do seu disco AmarElo2, antecipava, sem saber, o ano que viveríamos a seguir.A partir dela, então, é que iniciamos nossas reflexões neste primeiro número da Revista Trabalho Necessário do ano de 2021. E o fazemos porque a música traz em si, dialeticamente, uma denúncia e um anúncio: morremos em 2020. Mas não morreremos agora.
- ItemDiálogos com Lúcia Xavier: uma trajetória de lutas no combate ao racismo e à opressão das mulheres negras(2021) BOTELHO, Jacqueline; RODRIGUES, Maria Cristina Paulo; PEREIRA, Tatiana DahmerNo dia 17 de dezembro de 2020, em conversa com Jacqueline Botelho, Maria Cristina Rodrigues e Tatiana Dahmer, Lúcia Xavier, mulher negra, militante e reconhecida publicamente por seu engajamento nas lutas antirracistas, apresenta sua trajetória de lutas, explicitando a motivação de suas ações, conectadas com as relações sociais, que fundamentam suas experiências concretas como mulher negra e ativista. Desde muito cedo, em sua militância contra a opressão de mulheres negras, Lúcia Xavier implicou-se na defesa dos direitos humanos e na construção de espaços onde a história dessas mulheres pudesse ser ouvida e respeitada.
- ItemEm um mundo em colapso, os desafios das lutas feministas(2021) PEREIRA, Tatiana Dahmer; RODRIGUES, Maria Cristina PauloO presente número da Revista Trabalho Necessário que chega às suas mãos apresenta artigos, registros históricos e artísticos, entrevista e resenha, os quais circulam em torno de tema delicado e fundamental para a formação humana em nossa sociedade periférica ocidental: articulam conteúdos relacionados ao trabalho, às lutas feministas e estudos de gênero, raça e classe social no Brasil e na América Latina.Organizada em pleno ano em que se instala a pandemia mundial da Covid-19, com rebatimentos graves sobre as condições concretas de vida em nosso país fomentados pelas diretrizes de ação do governo federal, têm sido mulheres (especialmente as negras e indígenas) e segmentos mais pauperizados da classe trabalhadora que vivenciam os impactos mais perversos gerados não apenas pela doença, mas em função do agravamento da crise capitalista e dos caminhos governamentais adotados para o trato dessas questões.
- ItemNa minha terra gira o sol, também gira a lua: ô, que tempo é esse, meu deus?(2021) TIRIBA, Lia; RODRIGUES, Maria Cristina Paulo; ANTUNES, José Luiz CordeiroNo momento que este editorial está sendo escrito, quase quinhentos mil brasileiros/as negros/as, indígenas, brancos, quase-brancos (como diria Caetano), quilombolas, ribeirinhos/as, mulheres, de mil e uma cores, com seus sonhos e desejos pulsantes, tiveram suas vidas ameaçada e ceifadas. Pela covid-19, mas também pela impossibilidade de atendimento para inúmeras outras doenças, consequência do descaso com a saúde pública e com o SUS.
- ItemOpressores, oprimidos e contradições entre trabalho e capital(2021) TIRIBA, Lia; RODRIGUES, Maria Cristina Paulo; ANTUNES, José Luiz CordeiroPublicado pela primeira vez no ano de 1970, o livro Pedagogia do Oprimido[1] é um convite para que as pessoas do povo, ou seja, para que mulheres e homens trabalhadores e seus filhos rompam com a cultura do silêncio. Freire indica a educação bancária como elemento de manipulação, de invasão cultural e, portanto, instrumento da opressão de uma classe sobre outra. Considerando a existência de relação dialógica entre opressor e oprimido, para os primeiros, o “que vale é ter mais e cada vez mais”; assim “ser, para eles, é ter, ter como classe que tem” - questão esta que implica para os oprimidos ter menos ou nada ter. (FREIRE, 1974, p. 49). Em Educação como prática da liberdade[2], publicado em 1967, advertia que “não há educação fora da sociedade humana e não há homem no vazio” (FREIRE, 1970, p. 45); daí, ser a busca de um homem-sujeito que é parte integrante de uma sociedade igualitária, que também é sujeito. É essa sociedade que queremos construir! [1] FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. São Paulo: Paz e Terra, 1974. [2] FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. São Paulo: Paz e Terra, 1967.