Navegando por Autor "OLIVEIRA JUNIOR, Isaias Batista de"
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- ItemLgbtqiafobia: pluralizando a (in)diferença no contexto escolar(2015) MAIO, Eliane Rose; OLIVEIRA JUNIOR, Isaias Batista deA assunção da identidade heteronormativa, como verdadeira, presumível e estável, tende a imputar sanções à queles/asque agem em descumprimentoà colonização, e essaação não ocorre de maneira pacífica,pois a violência por ela manifesta adquire contornos dramáticos no ambiente escolar. Esta pesquisa é a síntese de um estudo elaborado para a obtenção do título de mestre, respaldada na teoriados Estudos Culturais. Assumimos como objetivo demonstrar que a construção da(s) identidade(s) e a (re)produção da(s) diferença(s) são fatores excludentes para o processo de escolarização dos sujeitos LGBTQIA. Não temos como princípio negar a (co)existência da(s) diferença(s), mas entendemos que as pessoas podem ser diferentes, e que essa diferença podeser vista como algo bom e positivo, não como algo a ser tolerado.
- ItemRe/des/construindo in/diferenças: a expulsão compulsória de estudantes trans do sistema escolar(2016) OLIVEIRA JUNIOR, Isaias Batista de; MAIO, Eliane RoseEstudantes Trans(E.T.) – Travestis, Transexuais e Transgêneros – são vítimas do processo de heteronormatização ao arquitetarem seus corpos em conformidade com sua identidade de gênero. A escola, agente dessa colonização, acaba por afastar do seu interior E.T. por meio da expulsão compulsória, invisibilizada sob o manto do fracasso escolar. Buscando subsidiar estes apontamentos, assumimos como objetivo central descrever a construção da identidade de E.T. e como a cultura da diferença é re/produzida no contexto escolar apresentando recortes de uma pesquisa realizada com educadores(as) para a obtenção do título de mestre, sustentada na teoria dos Estudos Culturais. Os dados obtidos apontaram que as fobias das quais alunos(as) homossexuais são vítimas assumem fórum de agravamento quando destinadas a E.T. Essa transfobia consiste na estigmatização e retirada de direitos básicos, como o reconhecimento do nome social, livre acesso a espaços no interior da escola e uso de sanitários ao gênero que se identifica. Concluímos que a adoção de estratégias que discutam a identidade de gênero, violência de gênero, transfobia, manifestações das sexualidades, dentre outros, devem fazer parte do cotidiano escolar de forma a envolver todos os seus agentes no combate à violência imputada a E.T., promovendo a cultura do respeito para com as diferenças.