Navegando por Autor "MARINS, Letícia da Cruz"

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    O paradigma educacional historicamente dominante no Brasil: uma reflexão a partir da obra de Rubem Alves
    (2021) MARINS, Letícia da Cruz; ANDRADE, Maria Celeste de Moura
    O presente estudo aborda o pensamento de Rubem Alves como elemento mediador para caracterização e investigação a respeito da possível sustentação do paradigma educacional historicamente dominante no Brasil na atualidade e inspiração para a desconstrução desse nó enrijecido, buscando estimular a criação de perspectivas sobre a inserção de novas práticas nesse contexto. A pesquisa que subsidiou essa análise foi construída a partir de quatro pressupostos: descrição da trajetória da Educação no mundo; caracterização das origens da Educação no Brasil; identificação das concepções de Educação ainda predominantes no Brasil; análise e reflexão a respeito da obra de Rubem Alves para pontuação de possibilidades de construção de novas práticas educativas. Em termos metodológicos, desenvolveu-se uma investigação bibliográfica, de natureza teórica, ancorada nas premissas de autores que tratam das Concepções de Educação (ARANHA, 1996; BRANDÃO, 1981; FREIRE, 1985, 1993, 2001; GADOTTI, 1987; MORIN, 2011; LIBÂNEO, 1983, 1992, 2005; SILVA 1999) e da obra do autor que serve de parâmetro à análise das mesmas, isto é, o próprio Rubem Alves (1980; 1984; 1986; 1987; 1994; 1995; 1996; 1999; 2001a; 2001b; 2002; 2003; 2004; 2011; 2013; 2020). Os dados levantados permitiram apreender a constatação da presença do radicionalismo ainda muito difundido na educação atual. E com relação à obra autor, os pressupostos crítico-libertadores no pensamento de Rubem Alves, no âmbito da sua educação dos sentidos, traz propostas que vão na contramão daquela educação dogmática que ainda é dominante. Nesta perspectiva, categorias profícuas como a liberdade e a estética, articuladas, materializam e veiculam suas convicções sensualistas e progressistas tematizadas por meio de questões como a esperança, o corpo, os afetos, o desejo e a imaginação como dimensões existenciais, desveladoras da condição humana.