Navegando por Autor "CORROCHANO, Maria Carla"
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- ItemColetivos juvenis nas periferias: trabalho e engajamento em tempos de crise(2021) CORROCHANO, Maria Carla; LACZYNSKI, PatriciaNo contexto de intensa crise no Brasil e no mundo, se aprofunda a deterioração dos mercados de trabalho, atingindo gravemente os jovens moradores de periferias urbanas. Parte deles busca construir alternativas de geração de trabalho e renda a partir de seus coletivos de pertencimento. O artigo apresenta os resultados iniciais de pesquisa qualitativa realizada junto a jovens desses coletivos, evidenciando seus desafios, bem como mudanças de percepção em relação ao próprio trabalho e às possibilidades de outros modos de engajamento na demanda por esse direito.
- ItemTransições juvenis na Argentina e no Brasil: trabalho, educação e família(2022) CORROCHANO, Maria Carla; ARANCIBIA, Milena; MIRANDA, AnaPartindo da relevância em considerar as inter-relações entre estudos, trabalho e vida familiar na análise das transições juvenis, especialmente para a realidade da América Latina, o artigo apresenta parte dos resultados de uma pesquisa-ação realizada em São Paulo e em Buenos Aires com objetivo de contribuir para a construção de políticas públicas de geração de trabalho e renda para jovens. Entre os anos de 2019 e 2021 foram aplicados questionários e realizadas entrevistas com jovens moradores de regiões periféricas nos dois municípios. Os resultados destacam a importância que a dimensão familiar em sua interface com a educação e o trabalho ganhou nas trajetórias juvenis, especialmente considerando o agravamento das desigualdades de gênero no contexto da pandemia de covid-19. As investigações em ambos os países mostram que estas desigualdades se manifestam mesmo em diferentes contextos e para diferentes perfis de jovens.
- Item“Um ato de liberdade”: movimento de estudantes secundaristas em São Paulo, 2015(2023) GROPPO, Luis Antonio; TOMIZAKI, Kimi Aparecida; CORROCHANO, Maria Carla; BORGES, Lívia; GINZEL, Flávia; BILIATTO, CarusaO artigo trata do movimento de estudantes paulistas que, em 2015, ocuparam 219 escolas contra o projeto de “reorganização” do sistema escolar estadual, com o objetivo de analisar fatores que explicam sua emergência e disseminação. Os dados, gerados por meio de revisão bibliográfica e de entrevistas semiestruturadas, foram analisados com base nos conceitos de ciclos de protesto, repertórios de contestação e “cidadanismo”. Destaca-se, nos resultados, a aproximação entre diversas redes de ativistas e estudantes. Essas redes, influenciadas pelos repertórios do ciclo global de protestos dos anos 2010, desenvolveram as principais táticas do movimento – atos, ocupações e trancamentos – e catalisaram experiências, expectativas e demandas latentes entre adolescentes.