Navegando por Autor "CARBONARA, Vanderlei"
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- ItemA escola como espaço de formação para a autonomia numa perspectiva existencialista(2021) CARBONARA, Vanderlei; SCHWARTZ, AltemirO presente artigo integra uma investigação teórica ampla que visa a uma revisão do conceito de formação em bases filosóficas contemporâneas. Nesta etapa pontual da pesquisa, a investigação volta-se a algumas contribuições do existencialismo sartreano, em especial à concepção de liberdade e suas implicações na formação para a autonomia. Assim, o texto aborda a formação do sujeito autônomo no contexto escolar, considerando a condição relacional em que acontece a educação, bem como o que implica a existência do conflito nessas relações. Propõe-se, com a análise de aspectos da obra de Jean-Paul Sartre, uma análise do conflito como propulsor da constituição da liberdade e da autonomia. Tanto a perspectiva do aluno, quanto a do professor nas relações interpessoais na escola são objeto desta análise conceitual. Destacam-se os desafios ao aluno e ao professor em suas responsabilidades frente à constituição da autonomia. Nesse percurso argumentativo, o texto propõe a presença do professor como sujeito de referência para o desenvolvimento da autonomia dos educandos. Justifica-se, assim, a posição de afastamento das perspectivas idealistas de viés unitário, e a decorrente exigência formativa de que se assuma a pluralidade como condição original da educação.
- ItemReflexões sobre educação, alteridade e violência a partir da concepção de constituição subjetiva em Levinas(2018) CARBONARA, VanderleiNeste artigo se propõe explorar a concepção levinasiana de constituição da subjetividade na perspectiva de um pensamento contemporâneo em superação às filosofias da consciência da modernidade. Nesse percurso de exploração da subjetividade constituinte, ganha especial atenção o tema da sensibilidade, ao qual Emmanuel Levinas associa o despertar ético da humanidade. Ao longo do texto especula-se uma possível explicação descritiva para a manifestação da violência nas primeiras manifestações da formação do Eu, ainda anterior à sua plena constituição subjetiva. O argumento para tal é de que o Eu que se ocupa do mundo como posse e satisfação não está ainda em condições de perceber a presença de Outrem como alteridade, mas toma-o como ameaça à sua manutenção no mundo. Para derivar uma reflexão educacional sobre alteridade e violência analisa-se, em especial, o potencial do conceito levinasiano de sensibilidade, associado às concepções de acolhimento e Rosto.