Navegando por Autor "BEZERRA, Amália Cristina Dias da Rocha"
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- ItemHistórias Vitalinas de uma Tropeira da Instrução (1937-2007): acervos, territórios e trajetórias(2022) BEZERRA, Amália Cristina Dias da RochaA pesquisa sobre a trajetória de escolarização e de atuação profissional de Severina Félix de Araújo foi realizada a partir do acervo pessoal, em Assim, a investigação pretende situar por que Severina foi a primeira a ter uma trajetória escolar e se tornar docente. A professora ainda produziu um caderno com dados sobre as matrículas que exerceu no magistério, com datas de ingresso, escolas e séries lecionadas. A documentação, cotejada com a historiografia, permite conhecer a trajetória de escolarização vivenciada da década de 1930 a 1970 e o exercício do magistério até a aposentadoria nos anos 2000. A necessidade de migrações, mudanças de bairros, cidades e estados deu contornos às oportunidades educativas e profissionais. A partir da trajetória de Severina emergem aspectos da história da oferta da escola pública e da profissão docente no Brasil no século XX. Nessa perspectiva, para além de apresentar uma trajetória escolar e profissional a partir do acervo pessoal, a documentação foi cotejada com a historiografia da educação para analisar como sujeito, estrutura e contexto se espreitam no processo histórico e as intenções de memória inscritas na constituição deste acervo biográfico.
- Item“Mais dóceis, mais limpos e mais alegres”: projetos para infância desvalida em Duque de Caxias (1955-1964)(2019) BEZERRA, Amália Cristina Dias da Rocha; COSTA, Márcia Spadetti Tuão daApresentamos o projeto assistencialista e educacional da Associação Beneficente de Menores, criada em Duque de Caxias (RJ),na década de 1950, para o enfrentamento da situação da “infância desvalida” do município. A análise dos objetivos e práticas de assistência desvela uma pedagogia que pretendia disseminar hábitos de trabalho e códigos de comportamento da Igreja Católica. Houve uma intensa atuação destinada ao controle social de “menores” por meio da regulação do trabalho infantil urbano e pela institucionalização de um patronato agrícola. As crianças asiladas deveriam ser submetidas a instrução primária, ao ensino de ofícios artesais e agrícolas, e serem educadas conforme os valores da doutrina católica.Diagnósticos sobre rendimento escolar, indisciplina e anormalidade eram acionados para a remoção de crianças consideradas inaptas ao internato.A pesquisa no acervo documental foi cotejada com a bibliografia sobre a história social da infância, de modo a analisar o projeto de “pedagogia cristã” utilizado no Patronato São Bento como recurso de controle social da infância pobre.