Navegando por Autor "BATISTA, Douglas Emiliano"
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- ItemEscola centrada n’A criança: ainda é possível aos alunos identificar-se com professores?(2022) BATISTA, Douglas EmilianoO artigo problematiza a emancipação política das crianças. Tendo esta sido concebida sob a inspiração essencialista da psicologia, ela centrou a escola em A criança. O artigo se inscreve no campo Psicanálise e Educação e tem, como conceitos centrais, sujeito do inconsciente; transferência; (des)identificação; e trabalho via di porre. Sustenta-se que a emancipação dos alunos não ocorre sem que, transferencialmente, eles se identifiquem aos professores, posicionando-os no lugar de Ideal-do-eu. Conclui-se que, graças à identificação, os alunos adquirem traços simbólicos que enriquecem seu Ideal-do-eu, assim como, graças à desidentificação ao mestre, os alunos subjetivam os conhecimentos escolares.
- ItemEscola e esfera pública: liames entre a pedagogia centrada no aluno e a desinformação(2023) BATISTA, Douglas EmilianoO tema deste artigo é a possível relação entre o discurso pedagógico centrado no aluno e a desinformação. O que se objetiva aqui é mostrar que tal discurso pedagógico pode ter levado à “formação” de alunos porosos à desinformação, ao irracionalismo, à polarização etc. O método de pesquisa empregado foi o teórico e bibliográfico. E a fundamentação conceitual deste artigo se deu a partir da Psicanálise e Educação. O principal resultado obtido se relaciona com a concepção de que a pedagogia centrada no aluno, desde as primeiras décadas do século XX, pode ter centrado narcisicamente o aluno em si mesmo, o que teria ocorrido em função da marginalização do professor, bem como de sua autoridade e alteridade em face dos aprendizes. Além disso, as revoluções tecnológicas endossaram, a partir dos anos 60, tal marginalização docente na escola ao pressupor que a iniciativa do aluno de opinar ferozmente a respeito de tudo seria a expressão mais icônica do dito protagonismo discente. Em face disso, conclui-se aqui que o ensimesmamento narcísico e opiniático dos alunos pode ter sido propício à contemporânea difusão de desinformações, de “teorias” conspiratórias irracionalistas e de pós-verdades, e as quais vêm parasitando – e até mesmo erodindo – a esfera pública.