Navegando por Autor "ABRAMOWICZ, Anete"
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- ItemEstudos de bebês: linhas e perspectivas de um campo em construção(2018) TEBET, Gabriela de Campos; ABRAMOWICZ, AneteThis article proposes to integrate and contribute to compose the epistemological and methodological field denominated " Baby Studies " in the social and human sciences. From bibliographical research, contributions of History, Medicine, Psychology and Psychoanalysis, Anthropology, Sociology, Pedagogy, Philosophy and Geography were identified for the field under construction. It is argued that the idea of the child, understood as a conceptual figure that supports the studies of childhood, does not include babies. The results of research indicate productions and debates that can contribute to forming a territory in which babies are present and central. From the lines drawn and from an approach with a poststructural perspective, a proposal of epistemological understanding of the figure Baby is presented. It is pointed out, aspromising approaches for Baby Studies, methodological perspectives under construction, based on cartography and on route maps , in so far as it could allow researchers to follow the miniscule, even minimums, gestures and events that compose lives of babies, contributing to a better understanding of babies from their perspective.
- ItemO racismo na infância e a infância do racismo: vida e rastros de uma criança negra(2022) FERREIRA, Emerson Benedito; ABRAMOWICZ, AneteEste artigo, com base em uma metodologia arqueogenealógica, teve como objetivo resgatar e cartografar fragmentos de vida de uma criança negra em um documento judicial alocado no Museu Histórico Simonense no ano de 1861 e, sequencialmente, entender esse documento, seus discursos e posições, decifrando como funcionava a maquinaria jurídica em seu mais expressivo conceito de poder-saber e quais olhares e tratativas o poderio local lançava para administrar vidas e corpos. O trabalho procurou entender também como, naquele contexto oitocentista, “cor” e “raça” influenciavam os deslindes processuais. Concluiu-se, com o trabalho, que em meados do século XIX nascia uma nova ideia de criança. Esse modelo de criança, idealizado naquele momento pela medicina higienista, serviria somente à criança branca, católica, de posses. Ele não ampararia a criança negra. Não se tratava somente de um tipo de racismo já existente, mas, sim, de um tipo novo de racismo que nascia junto com a própria ideia de criança. Era a infância desse tipo de racismo no Brasil. E esse racismo teria consequências nos processos judiciais em que figuravam crianças negras. Ele geraria uma justiça seletiva, com decisões judiciais afetadas pela questão racial.